Nos dias 24 e 25 de abril, ocorreu em São Paulo o Agile Trends, parada obrigatória quando o assunto é Agilidade.
Eu ganhei na loteria, e fui enviado ao evento representando a ISPM :)
A programação abordou os mais variados temas, apontando algumas tendências e conversando sobre inúmeros aspectos do movimento Ágil; particularmente acho pouco provável que alguém tenha saído insatisfeito.
Os keynotes Organizar para Complexidade: Por que o Agile foi apenas o 1º passo? Como transformaremos organizações inteiras para a era do conhecimento? apresentado pelo Niels Pflaeging e a A Internet de TUDO. (Isso é quase uma boa notícia) pelo Luli Radfahrer foram bastante inspiradoras.
O keynote apresentado pelo Niels foi além de inspirador, motivador; essa sensação de que é preciso transformarmos organizações inteiras é latente, e eu concordo com ele; chegou a hora de darmos o 2º passo, e irmos além do nosso mundo.
Foram inúmeros Talks, divididos em duas salas; abaixo as que eu mais gostei.
As apresentações Análise de negócio e jogar a vida no hard e The PornoAgile foram (para mim) muito inspiradoras e motivacionais; e um bom ponto de reflexão quando pensamos em “mudarmos uma organização inteira”, sem atropelar a cultura da mesma ou deixando de lado fatos que compôem um time ou organização.
Foram duas atividades enriquecedores, principalmente pelo aspecto pessoal, e não apenas profissional.
Na Clínica Ágil, apesar do tempo limitado; a relevância do Coach fica evidente, e felizmente esse papel (coach) vem ganhando destaque; já que a sua importância para a evolução pessoal, e consequentemente profissional está tão clara.
No Learning 3.0 outra grata surpresa, tenho acompanhado à distância as atividades da Happy Melly BR, e pude pela primeira vez participar de uma sessão de learning 3.0; saí de lá convicto que a informação é de todos. :)
Somadas as experiências vividas nestes dois dias; a mensagem que eu entendi do Agile Trends, foi a seguinte:
Equipes menores, que entenderam a proposta do movimento Ágil, seguem colhendo frutos.
Diante destes casos de sucesso, organizações maiores demonstram interesse em beber na fonte da agilidade, porém é preciso cautela, iniciativas como o SAFe surgem no horizonte; mas não me animam; é possível que algumas boas oportunidades apareçam dentro deste universo.
O movimento Ágil no desenvolvimento de software já é (felizmente) uma realidade para muitas equipes; mas ainda estamos engatinhando quando pensamos em “empresa ágil”, e como bem frisou o Niels, é hora de darmos o segundo passo.
Precisamos transformar organizações inteiras para a era do conhecimento.